Caracteriza-se por dor na região da coluna lombar, geralmente entre as últimas costelas e acima dos glúteos podendo acompanha-se de dor que irradia.
A lombalgia é um sintoma e não uma doença, o que significa que pode traduzir a presença de diversos quadros clínicos.
Pode ser classificada em aguda (apresenta início súbito e duração inferior a 6 semanas), subaguda (duração entre 6 e 12 semanas) ou crónica (duração superior a 12 semanas) sendo que para cada subtipo há diferentes causas e tratamentos.
Para um bom diagnóstico da lombalgia, é importante perceber o histórico clínico e ser examinado por um médico. Poderão ser levados acabo alguns exames complementares como radiografia, tomografia computorizada (TAC) ou estudos laboratoriais.
O tratamento pode depender da causa da lombalgia, mas visa essencialmente o alívio da dor.
Por norma, a pessoa tende a sentir um alívio da dor estando na posição deitada ou em repouso.
No caso de a dor na região lombar ser acompanhada de perda de peso, febre, infeções cutâneas ou urinárias, deverão ser realizados mais exames para um melhor diagnóstico.
· Uso de calor ou frio;
· Massagens;
· Ultra-sons ou eletro-estimulação;
· Exercícios de alongamento, levantamento de carga ou cardiovasculares por forma a recuperar a mobilidade e reforçar a musculatura;
Se ainda assim a dor persistir, deverá procurar aconselhamento médico por forma a iniciar terapêutica farmacológica que pode englobar analgésicos, anti-inflamatórios e/ou relaxantes musculares.
Nos casos de dor crónica poderão ser consideradas abordagens mais invasivas como a cirurgia.
Em alguma altura da vida, é provável que desenvolva lombalgia, por isso a melhor estratégia será sempre a prevenção. Eis algumas dicas de como prevenir:
· Praticar exercício físico regular (caminhada, natação);
· Adotar uma postura correta;
· Manter o peso saudável;
· Evitar pesos excessivos (e ao levantar carga, fletir as pernas e manter a coluna reta);
· Se passa muito tempo sentado, alongar com frequência;
· Rastrear doenças como a osteoporose;
· Evitar álcool e tabaco;
1. Hoy, D., Brooks, P., Blyth, F., & Buchbinder, R. (2010). The epidemiology of low back pain. Best practice & research Clinical rheumatology, 24(6), 769-781.
2. Popescu, A., & Lee, H. (2020). Neck pain and lower back pain. Medical Clinics, 104(2), 279-292.
3. Mescouto, K., Olson, R. E., Hodges, P. W., & Setchell, J. (2022). A critical review of the biopsychosocial model of low back pain care: time for a new approach?. Disability and Rehabilitation, 44(13), 3270-3284.
4. Wu, A., March, L., Zheng, X., Huang, J., Wang, X., Zhao, J., ... & Hoy, D. (2020). Global low back pain prevalence and years lived with disability from 1990 to 2017: estimates from the Global Burden of Disease Study 2017. Annals of translational medicine, 8(6).
A BIAL assume a responsabilidade pelos conteúdos do seu site. Ao clicar em "Continuar", em baixo, entrará num website externo à BIAL e fora do seu âmbito de responsabilidade.